O feminino de cavaleiro é cavaleira. A palavra cavaleira, que já aparece, por exemplo, nas Lendas e Narrativas, de Alexandre Herculano (séc. XIX), é o termo normalmente utilizado para designar a mulher que monta a cavalo.
O termo amazona também era (e é) utilizado como feminino de cavaleiro, mas predominantemente para designar a senhora que montava a cavalo, de lado, com uma saia comprida. Durante a época medieval, não era considerado próprio uma senhora montar normalmente. Por isso, desenvolveu-se o monte à amazona, com as duas pernas da cavaleira do lado esquerdo do cavalo. Hoje em dia, o monte à amazona está novamente a ganhar popularidade, havendo centros hípicos que desenvolvem esta modalidade hípica.
Essa saia comprida usada pelas mulheres para montar a cavalo tem mesmo o nome de amazona.
As Amazonas, como diz, são figuras fabulosas, a que os Gregos atribuíam existência histórica, oriundas do Cáucaso e que viviam na Ásia Menor. Eram mulheres guerreiras, que montavam e lutavam a cavalo. Segundo a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, as antigas tradições africanas também falam das Amazonas que, sob a direcção da sua rainha Mirina, subjugaram os Atlantes, númides, etíopes e gorgões, fundando uma cidade nas margens do lago Tritão, onde foram exterminadas por Hércules.
Assim, actualmente utiliza-se o termo cavaleira para designar a mulher que monta a cavalo, que participa em provas de hipismo, mas o termo amazona continua a existir e pode ser utilizado em termos poéticos ou quando se pretende referir uma senhora que monta a cavalo «à amazona», ou seja, de lado.