A distinção entre estes termos pertencentes ao campo das artes consiste no seguinte: enquanto no alto-relevo as figuras da escultura sobressaem do plano de fundo três quartos do seu volume real, no baixo-relevo as figuras excedem em altura apenas menos de metade do seu volume real.
Os baixos-relevos são muito utilizados na decoração arquitectónica, na ourivesaria e na medalhística e os altos-relevos nos carimbos e sinetes.
Encontrei uma comparação entre estas duas técnicas, numa página da Internet, que passo a citar:
«É muito comum um baixo-relevo ser chamado de alto-relevo e vice-versa. Como a classificação dos relevos não alcança unanimidade entre os autores, os quais, muitas vezes, consideram não só o alto e o baixo, como também o médio relevo, usamos apenas os dois primeiros que são aceites por todos.
Na escultura em alto-relevo, a identificação é muito fácil: temos sempre a impressão de que os motivos foram previamente modelados e depois aplicados ao fundo, ou seja, ligados ao plano por alguns pontos. Já no baixo-relevo as figuras emergem do plano base, formando um único bloco e distingue-se em geral pelo pequeno volume das figuras sobre o fundo.
Na escultura ou gravura numismática, podemos dizer, depois do exposto, que todas as medalhas principalmente as moedas são realizadas em baixo-relevo porque se todo o relevo é uma saliência, tudo que se encontrar abaixo do plano de base será considerado como cavidade e, portanto, não teremos relevo.»