Alguém
Sei, porém, com toda a certeza
Que alguém foi
Mesmo que pluralmente fosse
Pois o género assim o permite.
Agradecia que comentassem, s.f.f.
Sei, porém, com toda a certeza
Que alguém foi
Mesmo que pluralmente fosse
Pois o género assim o permite.
Agradecia que comentassem, s.f.f.
Se a finalidade é a frase poética, pode dizer como entender. Para quê, então, procurar justificação gramatical? Mas se é esta que procura, não há volta a dar-lhe: alguém é um pronome indefinido invariável, tal como ninguém, tudo, nada, cada... Não varia, portanto, nem em género (masculino, feminino) nem em número (singular, plural).
Na (má) literatura aparece por vezes substantivado:«Vou procurar outro alguém!». Já a substantivação de nada é mais frequente na linguagem familiar:«Ele reage a um nada como se fosse um drama».
Repare que, nestes casos, o pronome substantivado toma o género masculino.