Há aqui, julgo, confusão entre etimologia, termo da linguística e da gramática que exprime o estudo da origem e evolução das palavras, com o da origem ou proveniência dos próprios números, independentemente das línguas em que são expressos, das mais variadas maneiras.
Posto isto, se pretende confirmar as terras donde vêm, é como diz, Índia e Arábia, e só depois países europeus. Fundamentalmente revestem três formas gráficas (não me refiro a palavras, mas ao seu aspecto, diferente, por exemplo, da numeração chinesa, ainda mais antiga, ou da romana, que ainda às vezes adoptamos): o que tinham quando os hindus escreviam em sânscrito, designadamente; em seguida a deturpação do seu desenho na escrita árabe, tal como se usam ainda nesta língua; posteriormente, acompanhando as diferentes escritas usadas na Europa, como o alfabeto latino e o cirílico (este de alguns eslavos, p. ex. os Russos e os Búlgaros), no aspecto com que os empregamos.
A etimologia, por outro lado, explica a origem, muitas vezes diversa, das palavras que os exprimem, p. ex., unus em latim, eins em alemão, jeden em checo, eka em sânscrito, en em sueco, etc.