Vejamos em primeiro lugar qual é a pronúncia do encontro vocálico eu nas palavras.
Trata-se do ditongo decrescente [ew], som pronunciado numa só emissão de voz por definição de ditongo; logo uma única sílaba.
Então, vê-se bem qual a diferença entre os dois grupos de palavras:
No primeiro grupo, temos o acento t{#ó|ô}nico na antepenúltima sílaba (palavras proparoxítonas ou esdrúxulas), e, segundo as nossas normas ortográficas (para o Brasil, 2.ª da Base XII), as palavras devem ter acento gráfico: hemenêutica, propedêutica, terapêutica.
No segundo grupo, temos o acento t{#ó|ô}nico na penúltima sílaba (palavras paroxítonas ou graves), e, segundo as mesmas normas e porque terminam em a (para o Brasil, também Base XII, por exclusão), não são acentuadas graficamente: hermeneuta, propedeuta, terapeuta.
A regra é aparentemente simples, mas para as palavras graves há vários casos (terminações diferentes das vogais a, e, o), em que aparecem sempre dúvidas, e não admira que surjam incertezas.
A nossa munificência, no sentido de generosidade, é equivalente à sua no interesse pela nossa comum língua, companheiro irmão.