De acordo com os dicionários de regência verbal de Francisco Fernandes e Celso Pedro Luft, usa-se «importar-se com/de + nome» – é importante registrar que esses dicionários são baseados majoritariamente em linguagem literária dos séculos 19 e 20. Segundo o dicionário de regência verbal de Francisco da Silva Borba, só se registra «importar-se com + nome» – este dicionário se vale não só da linguagem literária, mas também das linguagens acadêmica e jornalística.
Em pesquisa ao Corpus do Português, foi encontrada apenas uma ocorrência com a preposição de, em linguagem literária do século 19. Em linguagem jornalística contemporânea luso-brasileira, só se encontrou «importar-se com + nome» (em centenas de ocorrências).
O dicionário da Academia das Ciências de Lisboa também só registra «importar-se com + nome».
Desse modo, visto que o uso determina a norma, os indicadores apontam para a variante «importar-se com + nome» como a única regência da norma atual.
Sempre às ordens!