No português europeu contemporâneo, existe uma tendência para dissimilar (tornar diferentes) duas vogais [i] no interior de uma palavra. Essa dissimilação faz com que a primeira vogal <i>, não acentuada, perca força, sendo pronunciada como [ɨ], o chamado "e mudo". É o que se verifica na pronúncia das palavras Filipe, adivinha, militar, etc.
Existem, no entanto, excepções, como por exemplo a pronúncia da palavra estilista. Considero que Dinis faz parte das excepções à regra e que deve ser pronunciado com dois [i]. Contudo, considero também que as pessoas mais indicadas para fazer juízos acerca da correcção/correção da pronúncia de um nome próprio são as pessoas que o possuem. Tendo o consulente o nome Dinis, será a pronúncia a que foi habituado a ser chamado a correcta/correta (para si, pelo menos), visto que se trata de um elemento com o qual se identifica.