Ambas as grafias são, de facto, possíveis em português, para traduzir o nome da capital islandesa, Reykjavík.
Em 1966, o Vocabulário da Língua Portuguesa (1966), de Rebelo Gonçalves, consagrava a forma Reiquiavique, mas admitia Reiquejavique como variante. Actualmente, a avaliar pelo Google, que apresenta 5200 menções de Reiquejavique na Internet, contra 4260 ocorrências de Reiquiavique, a primeira será a forma gráfica mais usada. Isto justificar-se-á, talvez, na medida em que a primeira é mais fiel à grafia original.
Considerando que, na nossa língua, ao contrário do que sucede noutras, o j não tem o mesmo valor fónico que o i, parecer-me-ia mais lógico optar pela grafia mais aproximada da pronúncia que efectivamente damos à palavra (Reiquiavique). Todavia, não é essa a escolha que tem vindo a efectuar-se.