A forma correta é pós-emergente, como pós-escolar ou pós-industrial. Sublinhe-se que a forma pós-, como pré- e pró-, é considerada um prefixo tónico, e, como tal, é sempre seguida de hífen, ao abrigo do Acordo Ortográfico de 1990, Base XVI:
«f) Nas formações com os prefixos tónicos/tônicos acentuados graficamente pós-, pré- e pró-, quando o segundo elemento tem vida à parte (ao contrário do que acontece com as correspondentes formas átonas, que se aglutinam com o elemento seguinte): pós-graduação, pós-tónico/pós-tônicos (mas pospor); pré-escolar, pré-natal (mas prever); pró-africano, pró-europeu (mas promover).»
Note-se que este preceito não altera, em relação aos referidos prefixos, o que estipulavam as regras ortográficas anteriormente vigentes em Portugal, as do Acordo de 1945, Base XXIX:
«16.°) compostos formados com prefixos que têm acentos gráficos, como além, aquém, pós (paralelo de pos), pré (paralelo de pre), pró (com o sentido de «a favor de»), recém: além-Atlântico, além-mar; aquém-Atlântico, aquém-fronteiras; pós-glaciário, pós-socrático; pré-histórico, pré-socrático; pró-britânico, pró-germânico; recém-casado, recém-nascido.»
Nem as que existiam no Brasil, ao longo dos anos em que vigorou o Formulário Ortográfico de 1943 (secção XV, 46, 5.º):
«i) pôs, pré e pró, que têm acento próprio, por causa da evidência dos seus significados e da sua pronunciação, ao contrário dos seus homógrafos inacentuados, que, por diversificados foneticamente, se aglutinam com o segundo elemento: pós-meridiano, pré-escolar pró-britânico; mas pospor, preanunciar, procônsul, etc.»