À luz da ortografia do português, trata-se de facto de formas erradas porque não se escreve n antes de b.
No entanto, acontece que na nomenclatura dos elementos químicos artificiais se usam termos que seguem regras que, em grande parte, são impostas pela União Internacional da Física Pura e Aplicada (IUPAC), conforme se explica no artigo "Os Nomes dos Elementos Químicos" publicado no Boletim da Sociedade Portuguesa de Química (ou/dez 2010, p. 47):
«[...] a IUPAC aprovou para eles [os elementos artificiais] uma nomenclatura sistemática e uma série de símbolos constituídos por três letras para uso provisório [...]. O nome provisório de cada elemento químico é derivado directamente do seu número atómico por utilização das seguintes sílabas numéricas antepostas à terminação io: 0= nil 1 = un 2 = bi 3 = tri 4 = quad 5 = pent 6 = hex 7 = sept 8 = oct 9 = enn As sílabas são colocadas pela ordem dos dígitos que constituem o número atómico e adiciona-se a terminação io para formar o nome. Elide-se o n de enn quando se lhe seguir nil e o i final de bi e tri quando se lhes seguir io. Em português, razões fonéticas exigem frequentemente a acentuação das sílabas nos nomes e exige-se a hifenação antes de h no meio das palavras [...].»
No artigo, inclui-se também na pág. 47 um quadro intitulado "Nomes e símbolos temporários para os elementos de número atómico superior a 112", no qual figuram os nomes em questão1:
115 (número atómico) – ununpêntio
120 (número atómico) – unbinílio
121 (número atómico) – unbiúnio
122 (número atómico) – unbíbio
126 (número atómico) – unbi-héxio
Presume-se que o elemento 164 seja correspondente ao nome un-hexquádio e o 165, un-hexpêntio, que não constam da fonte consultada.
O que aqui se apresentamos é a adaptação da nomenclatura da IUPAC feita em Portugal. Não foi possível obter informação precisa sobre se, no Brasil, o critérios de adaptação são os mesmos.
1 As formas apresentadas são de tal formas insólitas do ponto de vista ortográfico, que se optou aqui por escrevê-las em itálico.