Sendo as criaturas de que fala pertencentes à mitologia nórdica em geral e anglo-saxónica em particular, é natural que não existam nomes para elas em português e que, ao referirem-se a esses conceitos, os falantes de português empreguem os termos estrangeiros (como troll e goblin) ou procedam ao seu aportuguesamento, como acontece com elfo. São poucos os termos que surgiram na língua portuguesa por vias mais “tradicionais”, como duende (do castelhano) e fada (do latim).
Permita-me comparar este tipo de vocabulário com as centenas de palavras diferentes que os esquimós usam para se referirem aos diversos tipos de neve, que, na nossa língua, por razões óbvias, não têm tradução.
Concluindo, se não foi lexicalizada na nossa língua a palavra que traduz um desses conceitos, é legítimo usar o termo original, grafando-o entre aspas ou em itálico.