«Contou-me uma história, certamente verdadeira, não há razão para não o ser.» seria a construção utilizada em Portugal.
Não é viável a construção "para não a ser", pois o pronome o substitui como que um indefinido (isso) que se reporta a toda a oração (ser verdadeira), o que leva à utilização do pronome na 3.ª pessoa do masculino singular.
Outros exemplos:
a) Elas são desconfiadas. Têm motivos para o serem.
b) Elas estavam contentes, mas não o demonstraram.
c) Elas são responsáveis; revelaram-no rapidamente.