Mário de Carvalho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Mário de Carvalho
Mário de Carvalho
4K

Mário de Carvalho (Lisboa, 1944), licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, é um advogado e escritor português. Exerceu estas atividades após de regressar a Portugal, uma vez que havia sido obrigado a abandonar o país por se envolver na resistência clandestina antifascista no regime salazarista. Na literatura destacou-se por escrever mais que um género literário. Escreveu romances A Arte de Morrer Longe (2010), peças de teatro Água em Pena de Pato (1991), contos Contos da Sétima Arte (1981) e novelas O Varandim (2012). Em 2020, a Associação Portuguesa de Escritores  atribuiu-lhe o Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, com o livro O que eu ouvi na barrica das maçãs (2019). De Maneira que é Claro, livro de memórias, foi publicado em 2021, ano em que a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboahomenageou pelos seus 40 anos de vida literária.

 
Textos publicados pelo autor
Heróis Anónimos – Jornalismo de Agência 3
Por Wilton Fonseca, Mário de Carvalho, António Santos Gomes

Da autoria de Wilton FonsecaMário de Carvalho e António Santos Gomes (Perfil Criativo – Edições), trata-se do terceiro volume obra Heróis Anónimos – Jornalismo de Agência, reunindo quatro dezenas de depoimentos de jornalistas, administradores mas também governantes ligados a momentos cruciais da vida das agências noticiosas de Portugal, desde a Lusitânia, criada em 1944, à actual Lusa. São os casos de Joaquim Letria, Dennis Redmont, Luís Pinheiro de Almeida, João Pinheiro de Almeida, Fernando Correia de OliveiraAna Glória Luc...

Fervedouro dos desacertos e desconcórdias
«Não transformao o Acordo Ortográfico num bicho-de-sete-cabeças»

O escritor português Mário de Carvalho declara opor-se ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, mas lembra que «há, de um e do outro lado, pessoas que merecem respeito e cujo apreço pela Língua portuguesa não pode ser posto em causa», num artigo publicado em 25/02/2014 no semanário Sol.

 

Contra «a falsificação da língua e tráfico dum pseudoportuguês»

«O verbo checar, num sítio em que pretensamente se divulga o idioma, não é um erro, não é um lapso, não é uma distracção, não é uma comodidade, nem sequer é um expediente comercial dum mercador chinês aflito: é uma fraude», escreve o escritor português Mário de Carvalho, no texto que fica em linha por deferência do autor. Escrito originariamente para um encontro organizado pelo ILTEC em 2008, publicado posteriormente pelo quinzenário Jornal de Letras n.º 1023, de 21 de Abril de 2010.

Nas televisões

«O grande problema não é saber-se poucas coisas – escreve neste texo* o escritor português Mário de Carvalho –. Nem tampouco saber-se mal as coisas. É antes saber-se um excesso de coisas erradas. Esta última asserção não é a minha, mas não me recordo do nome do autor. Vai com as minhas desculpas se for vivo ou com as minhas homenagens se já se encontrar em estado de as desculpas não lhe servirem de nada.»

 

* Texto transcrito, com a devida vénia,  jornal "Público", de 28/05/1096.