Apontamento do professor universitário, escritor e tradutor Marco Neves, transcrito, com devida vénia na página do Facebook Língua e Tradição, com a data de 31 de agosto de 2021. Escrito segundo a norma ortográfica de 1945.
Tradutor e docente universitário português, autor dos livros Doze Segredos da Língua Portuguesa, A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa, A Baleia Que Engoliu Um Espanhol, José Cardoso Pires e o Leitor Desassossegado, Dicionário de Erros Falsos e Mitos do Português, Palavras que o Português deu ao Mundo – Viagens por Sete Mares e 80 Línguas, Gramática para Todos, O Galego e o Português são a mesma Língua?, ABC da Tradução, Almanaque da Língua Portuguesa e Português de A a Z: Armadilhas e Maravilhas da Língua. Dinamiza o blogue Certas Palavras.
Cf.: Professor e tiktoker português com curiosidades sobre o nosso idioma
Apontamento do professor universitário, escritor e tradutor Marco Neves, transcrito, com devida vénia na página do Facebook Língua e Tradição, com a data de 31 de agosto de 2021. Escrito segundo a norma ortográfica de 1945.
«A ideia da decadência linguística é simples: estamos a falar pior, a comer letras, a usar menos palavras, a reduzir a complexidade... É uma ideia baseada nas impressões individuais e no ouvir dizer. Ouvimos tanta gente dizer tal coisa que só pode ser verdade. Mais: ouvimos tanta gente a falar mal!» A partir desta premissa, o professor universitário e tradutor Marco Neves, em crónica incluída no portal SAPO24 em 11 de julho de 2021, desmonta a ideia do que será uma língua em decadência, mostrando que tal não acontece com a língua portuguesa.
História do Português desde o Big Bang conta a história da língua integrada na história da linguagem humana. Ao longo de 12 capítulos interliga as novidades do conhecimento linguístico com as descobertas da biologia e da física.
Com esta sua nova obra, Marco Neves propõe-se, sobretudo, a prestar uma homenagem à curiosidade, «a essa vontade de saber mais que carateriza o ser humano».
À pegunta, comum a qualquer pessoa menos informada no tema,«Quando foram inventadas as palavras?», escreve: «Os linguistas inclinam-se para aceitar que, há 40 000 anos, já todos os seres humanos falavam línguas com caraterísticas semelhantes às nossas. No entanto, há indícios de que já teríamos linguagem humana muito tempo antes, desde o tempo do Homo Erectus, que surgiu há 2 000 000 de anos.»
E muitas outras curiosidades. Por exemplo: porque não falamos todos a mesma língua, ou porque todos os falantes são diferentes, ou, ainda porque mudam as palavras de sentido. E, entre «as mais de 7000 línguas espalhadas no mundo», leva-nos por uma «viagem até 33 delas − do castelhano ao basco e ao catalão, passando pelo occitano, o francês, o inglês, o
«Ao acordar com uma forte vontade de beber café, lembrei-me de ir pesquisar a origem da palavra. Foi uma viagem e tanto.»
Crónica do tradutor e professor universitário Marco Neves incluída no portal SAPO24 e no blogue Certas Palavras em 28 de fevereiro de 2021. Mantém-se a ortografia de 1945, que é a seguida no original.
«A palavra é tão feliz que nunca a usamos no singular! Se alguém se atrever a desejar «parabém!», é capaz de encontrar uma careta de estranheza... Porquê este plural? E qual será a origem da palavra, que usamos nós e todos os que falam português (e galego, já agora)?» São questões a que o professor e tradutor Marco Neves dá resposta, em artigo publicado no portal no SAPO 24 e no blogue Certas Palavras em 14 de março de 2021.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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