Diogo Pires Aurélio - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Diogo Pires Aurélio
Diogo Pires Aurélio
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Diogo Pires Aurélio é Doutorado em Filosofia Moderna pela Universidade Nova de Lisboa, preenche o cargo de Professor Associado no departamento de Filosofia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Além deste cargo, foi também diretor da Biblioteca Nacional, presidente da Comissão Nacional da Unesco e Administrados da INCM. Publicou ainda algumas obras como: A Herança de hölderlin (1978), José Marinho 1904-1975 (2004) e Maquiavel e Herdeiros (2012).

 
Textos publicados pelo autor
Ainda a questão do português
Na imprensa portuguesa

Inglêsas (inglesas), magnáta (magnata), impediu que o negócio se concretiza-se (concretizasse), terá que (terá de), Emiratos (Emirados), pré-defenido (predefinido), metereológicas (meteorológicas), infraestruturas (infra-estruturas), tivémos (tivemos), corropio (corrupio), quartel general (quartel-general), concerteza (com certeza), retratar-se (retractar-se, desdizer-se), benção (bênção), bogalhos (bugalhos), desplicente (displicente), dispender (despender), dispiciendo (despiciendo), élite (elite), inflacção (inflação), interviu (interveio), inclusivé (inclusive), vidé (vide), juz (jus), logotipo (logótipo), obcessão (obsessão), perfomance (performance), rectaguarda (retaguarda), cheque-mate (xeque-mate). São alguns dos erros em jornais portugueses assinalados neste artigo de Diogo Pires Aurélio, publicado Diário de Noticias de 29/05/ 2000

Norte-americano ou americano?
Um gentilico controverso

O (mais) apropriado gentílico relacionado com os Estados Unidos da América (EUA) abordado neste artigo de Diogo Pires Aurélio, publicado Diário de Notícias de 23 de Novembro de 1998.

Imaginei, até há não muito tempo, que só o fundamentalismo de certos leitores podia fazer dos erros gramaticais na Imprensa um verdadeiro drama, senão uma questão de Estado.

Semanas e semanas a fio, recebi cartas a denunciar as torturas a que é sujeita a língua portuguesa e não comentei. Apontaram-me erros de palmatória que aparecem diariamente e fiz por esquecer. Chegaram até a perguntar-me quais as habilitações mínimas para se escrever nos jornais e, naturalmente, fingi que não dava ...