Pergunta:
Eis alguns exemplos de traduções que muitas vezes se usam no Brasil. Não sei se valem para Portugal, mas ficam como registro:
newsletter — circular, boletim (informativo)
case-sensitive — (este programa/sistema) distingue maiúsculas e minúsculas
chip — chipe (opção minoritária na Internet e não registrada neste dicionário, que tem chip e traz a pronúncia inglesa, não usada no Brasil)
workshop — oficina
Não quero com isto dizer que não se usam estes anglicismos no Brasil, usam-se, mas as adaptações também são amplamente aceitas por vários falantes.
Resposta:
Agradecemos ao consulente a achega dada quanto ao uso ou adaptação dos estrangeirismos em apreço. Sobre newsletter, case-sensitive e workshop já nos pronunciámos (ver Textos Relacionados). A respeito de chipe, aportuguesamento fonético e gráfico de chip, é de assinalar que quer a 5.ª edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras quer o VOLP de J. Malaca Casteleiro, publicado pela Porto Editora, registam essa forma. Estas duas obras apenas incluem entradas, sem informação semântica, mas presume-se que a forma chipe seja aí a adaptação de chip ao português.