No âmbito do Projeto UNESCO do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal "Dever de Memória – jovens pelos direitos humanos", e contando com a colaboração dos artistas Josefa Reis e Víctor Costa, encontra-se disponível uma exposição virtual de trabalhos artísticos e literários de homenagem ao diplomata português Aristides de Sousa Mendes.
Sob o nome SER Consciência...30/1000 por 1 VIDA, a iniciativa assinala os 80 anos do «ato de consciência» do então cônsul de Portugal em Bordéus que, em 1940, em plena II Guerra Mundial e à revelia do seu prório Governo facilitou vistos nos passaportes de mais de 30 mil pessoas, dos quais 10 mil judeus, perseguidos pelo nazismo. Com o o apoio da Comissão Nacional da UNESCO, os trabalhos da exposição ficam disponíveis aqui e aqui, no período de 17 a 19 de junho. numa a evocação dos dias em que o cônsul Aristides de Sousa Mendes terá passado milhares de vistos, desobedecendo à Circular 14 emitida pelo governo português.
O «ato de consciência» de Aristides de Sousa Mendes assentou nos valores cristãos e humanistas, como o próprioo justificou: «Prefiro estar com Deus contra os homens do que com os homens contra Deus», o que reforça o seu ato de desobediência.
Na atualidade, a Casa do Passal, a residência de Aristides Sousa Martins em vida, tem sido visitada regularmente por muitos dos desendentes das pessoas que ele salvou do nazismo.
Cf. Aristides de Sousa Mendes «mudou a História e colocou Portugal no mundo»