Manuais escolares e livros digitais para alunos do 5.º ao 12.º ano de escolaridade com necessidades educativas especiais passaram a ficar acessíveis nas escolas portuguesas do ensinos básico e secundário, no âmbito do projeto DAISY 20121, financiado pela Fundação Vodafone Portugal.
Desde 2005 que a Direcção-Geral da Educação e a Fundação Vodafone Portugal distribuem audiolivros digitais destinados a alunos cegos ou com baixa visão, permitindo que estes consigam aceder a manuais escolares ou outros livros de leitura recomendada que diariamente são utilizados por milhares de estudantes portugueses. O Ministério da Educação e Ciência identifica e supervisiona a adaptação dos manuais a produzir; a Porto Editora fornece os conteúdos digitais, e a Fundação Vodafone Portugal financia o trabalho de produção. Dos audiolivros produzidos destacam-se manuais escolares das disciplinas de História, Ciências Naturais, Tecnologias da Informação, e obras como Os Lusíadas, Os Maias e Viagens na Minha Terra.
Com este novo programa, o acesso estende-se aos alunos com dislexia que passam a dispor de uma ferramenta que lhes dá acesso a qualquer audiolivro digital no formato DAISY. Este software possui ainda a mais-valia de permitir aos docentes a criação de conteúdos áudio.
1 O projecto DAISY 2012 inclui a oferta a alunos e professores do software de última geração ‘EaseReader’ para leitura de audiolivros digitais em formato DAISY e noutros formatos, incluindo ePub não protegido. DAISY é o acrónimo de ‘Digital Accessible Information System’, um formato aberto que se tornou na norma para audiolivros digitais acessíveis. O DAISY expande o conceito de audiolivro tradicional, uma vez que inclui o som (com locução humana) e o texto escrito, devidamente sincronizados. Com o software ‘EasyReader’, o leitor ouve e lê simultaneamente, o que duplica os canais de entrada de informação no cérebro, facilitando a compreensão da mensagem. Estes livros permitem a criação de índices que facilitam o acesso aos capítulos e às secções, permitindo ainda a pesquisa de texto, a colocação de marcadores e, a partir de agora, a criação de conteúdos áudio pelos professores para disponibilização aos alunos. As opções de acessibilidade incluem a alteração da velocidade de leitura, a escolha do tipo, tamanho e cores do texto, bem como a utilização de atalhos de teclado.
Notícia adaptada do comunicado de Imprensa distribuídos pelo Ministério da Educação e Ciência e pela Fundação Vodafone Portugal