«A “criação de um novo ministério da diáspora e da língua portuguesas” em conjunto com uma reforma orgânica” na ligação entre o Estado e as comunidades de emigrantes portugueses e de luso-descendentes, é reivindicada num documento divulgado neste 10 Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades» – informa o jornal Público no contexto das comemorações deste dia em 2022.
O documento, intulado “Portugal: potência mundial de soft power [«poder de influência»]” e divulgado na Internet, em página própria, defende a criação de um ministério para dar resposta à «inoperância e morosidade dos serviços consulares», bem como às «lacunas da rede consular», evidenciando o abandono da diáspora pelo Estado, apesar de «em cada três portugueses, um vive[r] fora de Portugal».
Subscrevem o documento várias personalidades, como André Freire (professor catedrático do ISCTE), Filipe Vasconcelos Romão (presidente da Câmara de Comércio Portugal – Atlântico Sul), Amadeu Basto de Lima (ex-presidente da Câmara da Azambuja e ex-administrador da EDIA), Isabel Barradas (quadro externo do MNE no consulado de Bordéus) e João Pedro Pereira (ex-director da AICEP e adido e conselheiro económico de embaixadas portuguesas).
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Na imagem, mapa da dispersão geográfica das comunidades portuguesas (fonte: "Portugueses", Wikipédia, 10/10/2022; os tons de verde representam a densidade, da mais alta – verde-escuro – à mais baixa – verde-claro).