DÚVIDAS

ATUALIDADES

Montra de Livros

Nação Valente

Lugares, objetos e tradições da História de Portugal

Nação Valente
Autor(es) Hélder Reis
Edição Planeta , 2020

70 quilos de ouro por ano foi o valor necessário para construir o Mosteiro dos Jerónimos, empreitada iniciada em 1501. Sabia? E que foi depois do  terramoto de 1755 que o azulejo ganhou especial importância na reconstrução de Lisboa? Ou que os bonecos de Estremoz, com mais de três séculos de história, já têm mais de cem figuras registadas e, em 2017, a sua produção foi classificada património cultural imaterial da Humanidade? E ainda que a última palavra de Os Lusíadas é inveja?

Estas são algumas “curiosidades” do mais recente livro de  Hélder Reis, conhecido rosto da RTP.

Nação Valente – Lugares, objetos e tradições da História de Portugal (editora Planeta) reúne pequenos textos e histórias que remetem para a identidade do país. «Nação Valente quer ser um livro de honra ao que somos nas paredes do nosso país, mas também no mundo e na alma», escreve o autor na introdução.

De escrita simples e de fácil leitura, é um livro que contribui para conhecer melhor Portugal, a sua história e tradições, fornecendo guias e roteiros de locais que podem ser considerados interessantes culturalmente, como praças, museus e monumentos.

Acaba por ser assim um convite para «viajar cá dentro», sugerindo visitas e percursos.

Composto por 80 curtos textos, este livro é construído com as emoções que ligam Hélder Reis aos vários locais do país, às suas origens e diferentes características. Inicia-se pelos «lugares da nossa história», como o centro e o castelo de Guimarães, o Terreiro do Paço, o Palácio da Pena, o Mosteiro de Alcobaça, o  Santuário de Fátima, entre muitos outros. Prossegue pelos «objetos da nossa história», entre os quais, a Caravela, os Painéis de S. Vicente, a  Cruz de Cristo, o  Busto da República, a Guitarra Portuguesa, os Carrilhões de Mafra. E acaba com as “tradições que são tão nossas”, onde se incluem as  Festas dos Tabuleiros de Tomar, o Vinho do Porto, os Tapetes de Arraiolos, o  Cante Alentejano, o Lenço dos Namorados e  o Chocalho, por exemplo.

O final, três páginas em branco,  é “oferecido” ao leitor – convidado para aí escrever as suas notas e impressões sobre o percurso que fizer.

Nota positiva para a extensa lista de referências bibliográficas, sinal de cuidadosa pesquisa.


Ver página do Livro
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa