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Erros de Português Nunca Mais

Como acabar de vez com os deslizes gramaticais e linguísticos

No livro Erros de português nunca mais, a autora, Analita Santos, apresenta de uma forma organizada e estruturada em capítulos, propostas para abordar e ultrapassar problemas que, muitas vezes, se colocam a quem escreve.

A preocupação com a escrita fluente e correta surge logo na introdução, onde associa uma boa escrita a um sistemático hábito de leitura.

A obra divide-se em seis capítulos e apresenta uma organização gradual, tendo em conta o processo da escrita. Começa por abordar erros frequentes da língua portuguesa, apresentados por ordem alfabética, no capítulo 1, cujo título é: "Os erros e mal-entendidos, mais frequentes de A a Z". Aí podemos encontrar pares de palavras em que é frequente haver dúvidas, como por exemplo: «À descrição ou à discrição?», «Eminente ou iminente?», «Posou ou pousou?», «Sangue-frio, ou sangue frio?».

O enriquecimento vocabular é o tema do capítulo 2, onde são apresentados, maioritariamente, pares de palavras sinónimas, em que a primeira que surge é menos comum e aparece utilizada numa frase que ilustra a sua utilização.

No capítulo 3 a autora faz uma abordagem da pontuação, como se o processo básico da escrita estivesse concluído, passando nos capítulos seguintes para indicações sobre o enriquecimento e melhoria do texto. O capítulo 4 contém dicas práticas para melhorar a escrita, com alguns conselhos como: evitar os gerúndios ou os advérbios de modo, ou, ainda, o bom uso dos recursos expressivos.

Nos últimos capítulos são apresentadas sugestões de livros – no capítulo 5 – com cuja leitura se pode aprender a criar personagens inesquecíveis – A Sibila, de Agustina Bessa Luís, a fazer belas descrições – Jorge Amado, Capitães da areia, ou Elena Ferrante, A amiga genial, ou narrações – Mia Couto, Estórias abensonhadas ou Flaubert, Madame Bovary. As ferramentas virtuais que podem, igualmente, constituir-se um excelente apoio para quem quiser melhorar a sua escrita surgem no capítulo 6.

Através da leitura da obra fica patente a articulação entre escrita e leitura que a autora defende desde a introdução e que reforça nas «Considerações finais».

ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa