Os CTT (Correios de Portugal) estão a lançar uma série de selos em homenagem a distintos e desaparecidos animais que hoje povoam o imaginário do período em que os homens ainda não pisavam e poluíam este nosso planeta. As imagens "spielberguianas" são de louvar como estímulo à educação a respeito do que foi o planeta e da fragilidade da vida e das espécies. Só que, para variar, nem tudo está correcto. Um pequeno pormenor atrapalha a boa intenção. Afinal, os CTT poderiam ter consultado um dicionário – qualquer um, de bolso, de mesa, escolar, avançado – para escrever dinossauro e não a inexistente forma "dinossáurio".
Cibernota: Amílcar Caffé é brasileiro e, no Brasil, a palavra dinossáurio não está dicionarizada. Em Portugal, alguns dicionários registam-na, apesar de ser termo mal formado e os etimologistas preferirem dinossauro, pelos motivos explicados na resposta Dinossauro melhor que dinossáurio, de 16 de Dezembro de 1999.