No semanário Expresso (Primeiro Caderno, n.º 2064, 26 de maio de 2012, p. 25), numa notícia sobre uma parceria entre a Cáritas e o Banco Espírito Santo, escreve-se:
«Muitas das solicitações que chegam à organização “são para arranjar emprego”, conta Eugénio Fonseca. “Daí que haja uma componente de empregabilidade na pareceria com o Banco Espírito Santo" […]».
O substantivo parceria, ou seja, a relação de colaboração entre duas ou mais pessoas com vista à realização de um objetivo comum, transformou-se na forma condicional do verbo parecer: pareceria. Parece(ria) mentira mas é verdade. E os corretores neste caso não ajudam. Este erro ou gralha não se resolve automaticamente, precisa de conhecimento ou de uma mais atenta revisão.