Outro erro recorrente nos “media” portugueses tem que ver com o Madail. Foi o que voltou a ler-se no jornal “24 Horas” de 20 de Dezembro p.p.: Madaíl, com acento na vogal i.
A acentuação só deve ocorrer em português quando é necessária, e as palavras agudas terminadas em l não necessitam de acento, pois as palavras terminadas em l são, na sua maioria, agudas: papel, anel, funil, Raul… Se não forem agudas, mas graves, então necessitam de acento, mas na penúltima sílaba, como, por exemplo, sável, amável, hábil.
Poderia pensar-se que o acento é necessário por causa de a vogal i estar precedida de uma vogal com a qual não faz ditongo, mas, nessa circunstância, a vogal i não leva acento quando é seguida de uma consoante diferente de “s” com a qual forma sílaba. Exemplos: amendoim, cair, juiz, raiz.