Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Entre modismos de diversa proveniência e os chamados socioletos, de antes e depois do advento da internet, das redes sociais e dos "smartphones", uma «enxurrada de novas palavras» nos usos do português coloquial no Brasil – nesta crónica do autor publicada na versão digital da revista Carta Capital de 9 de abril de 2015.

 

 

«Vais lember os dedos...»

«‘Lember’, seja o que for – como se escreve nesta crónica do autor, publicada originariamente no semanário angolano Nova Gazeta, no dia 9 de abril de 2015 –, não é um comportamento invejável.» Nem, tão-pouco, recomendável... linguisticamente falando.

 

 

 

O palavrão na selva digital

Crónica da autoria da jornalista Clara Ferreira Alves, publicada no semanário português Expresso em 3/4/2015, sobre o uso do calão e dos seus eufemismos dentro e fora da «selva digital», sob o título "Com reticências".

O termo <i>autista</i> como insulto
Por Susana Venceslau, Gabriela Chagas

Porquê, e desde quando, uma patologia ou uma mera afetação de índole neurocomportamental como é o caso do autismo, passa a ter uma conotação – depreciativa e, não, raro ofensiva, mesmo – muito para além do sentido estrito da palavra em si? E quem mais recorre a este tipo de léxico? O Dia Mundial de Consciencialização do Autismo justificou este trabalho de duas jornalistas da agência Lusa, que a seguir se transcreve, com a devida vénia.

 

 

Latim a remar contra a maré

Primeiro, deixou de ser disciplina obrigatória para o acesso aos cursos de Letras ou de Direito nas universidades portuguesas. Depois – integrando já as chamadas disciplinas de opção no ensino secundário –, foi  a «...

Portugal e o latim

«Países como Inglaterra, Alemanha e Espanha colocam, actualmente, nos seus curricula o ensino do Latim, por perceberem a sua relevância na aprendizagem de matérias tão diversas que vão desde a matemática à biologia, à filosofia, à literatura e à aprendizagem das línguas, entre elas o inglês e o alemão. Em Portugal segue-se o caminho oposto.»

[in jornal Público de 11/04/2014]

Como dizer mal ( escrevendo bem (precariedade)" class="img-adjust">

Precariedade, pre-ca-rie-dade. Porque será que o secretário-geral da CGTPArménio Carlos, diz sempre "precaridade", se até nos cartazes das manifestações da central sindical de que ele é o principal dirigente a palavra vem sempre corretamente escrita?! (...)

A história da palavra <i>prémio</i> na atividade seguradora

Um consulente do Brasil – Rafael Blusky, de Salvador  – enviou ao Ciberdúvidas a seguinte pergunta:

«Gostaria de saber o motivo da prestação periódica a ser paga às companhias de seguro ser chamada de prêmio. Ao consultar o dicionário, aparentemente nenhum dos significados da palavra se assemelha ao que é usado desta forma, à exceção do que define o prêmio como tendo este sentido.»

«Afinal, aquerditas ou não?»

«De onde terá saído essa nova e incorrecta forma de pronunciar este verbo regular da primeira conjugação – os que terminam em -ar? Não se pode sair para aí a ‘aquerditar’ em tudo o que nos é dito, sobretudo que se está num programa com audiência invejável como é esse, completamente azulado pelos jovens.»

[crónica do autor, publicada no semanário angolano "Nova Gazeta" do dia 26/03/2015]

 

 

«Só tenho dois mil kwanzas pegado»

Quando chove em Luanda, o caos no trânsito é o que se descreve nesta crónica do autor, publicada no semanário Nova Gazeta de 19/03/2015: engarrafamentos de 15 quilómetros e a confusão, também, com o dinheiro (não) “destrocado”...

 

 

Choveu [em Luanda] e milhares de pessoas ficaram sem as suas casas. Mas de todas as lamúrias que ouvi – com muito choro e cólera à mistura –, nenhuma pessoa se recusava a receber mais uma. «A maka não está nas chuvas».