Na edição do jornal "Público" desta segunda-feira (publico@publico.pt), o jornalista da Guiné-Bissau, Selo Djaló, publica uma carta extremamente dura sobre a situação social e política que se vive neste país da CPLP. Termina o seu texto com o seguinte aviso: "Uma coisa é certa, se não invertermos este quadro apocalíptico, corremos o risco de desaparecer como nação" Alerta exagerado? Talvez... Contudo e conjugando a perspectiva deste jornalista com a língua portuguesa, pensemos que esta é elemento essencial para estruturação do Estado da Guiné-Bissau e, seguramente, para a coesão nacional do seu povo. A ausência de políticas capazes de promover o Português neste país, por um lado, e, por outro, o quadro social e político descrito por Selo Djaló poderão transformar a Guiné-Bissau num país ingovernável. O que seria uma perda irreparável para a lusofonia.