Cavaco Silva, ex-primeiro-ministro de Portugal, acaba de lançar um livro sobre a moeda única da União Europeia. Euro chamar-se-á ela. E o professor de Finanças, de tão rigoroso nos números que (diz) desaconselham de todo a regionalização no rectângulo lusitano, esqueceu-se dos cuidados indispensáveis para com a sua própria língua.
Por exemplo, ao dizer -- como disse numa entrevista à TSF -- "déficite", quando o aportuguesamento de deficit é há muitos anos défice. Fora essa aberrante pronúncia do "/euró/", "/eurós/".