O Instituto Superior de Novas Profissões, escola pioneira de algumas disciplinas em Portugal, não está muito atento aos seus próprios impressos. Assim, no documento com que costuma comprovar a comparência a exames dos estudantes-trabalhadores, lê-se:
«...Passo a presente declaração que assino e autêntico.»
Que o dono de uma pensão residencial confunda na escrita – e só na escrita! – o adjectivo «residêncial» com o substantivo residência, ainda se compreende. Não teve a instrução necessária. Mas uma escola! Uma escola não pode confundir coisas tão diferentes como um adjectivo (autêntico) e a primeira pessoa do presente do indicativo do verbo autenticar: autentico.
O que a escola está a autenticar, deste modo, é o falhanço do ensino.