O exagero no uso de estrangeirismos é tema da paródia de Zeca Baleiro e Zeca Pagodinho neste Samba do Approach.
Não é paródia, mas realidade crua, o exemplo aqui trazido por um nosso consulente: «As actividades do Outsourcing de Serviços incluem: (1) Business Process Outsourcing; (2) Outsourcing de Infra-estruturas Informáticas; (3) Contact Centers e (4) IT Consulting» — lê-se na página do sítio da Reditus. Não se trata, sequer, de uma estratégia com vista à eficácia comunicativa, dado que a maioria dos anglicismos aí usados não são reconhecíveis pelo público comum.
Aconselhamos, a este propósito, uma (re)leitura de alguns textos aqui publicados:
Deixamos também, neste dia, um conselho de um outro consulente, a propósito da produção de gramáticas escolares, destinadas ao ensino quer do português língua estrangeira, quer do português língua materna. Propomos, relativamente a este tema, uma leitura crítica sobre algumas gramáticas pedagógicas produzidas em Portugal:
Ao estilo o que é do estilo — podia ser este o título de uma resposta, da actualização deste dia, sobre o equilíbrio entre opções e obrigações no que toca ao uso da língua.