Presa, pressa e prensa são três palavras, simultaneamente, distintas e idênticas. De valor e pronúncia diversos, têm em comum praticamente o mesmo conjunto gráfico, sobressaindo o peso do uso do s, simples ou dobrado. Em que regras nos podemos apoiar para sabermos quando usar um s e os ss (dobrados)? Terá havido alterações com o Acordo Ortográfico em palavras que se escreviam só com um s?
Penetrar na complexidade da análise sintática implica uma reflexão sobre os possíveis sentidos das construções, estabelecer-se relações entre as situações semelhantes e de contraste, para que se possa chegar a conclusões. É este o caso da análise da frase lapidar «A vida é muito curta para ser pequena».
«Quando os políticos abusam, o povo levanta-se», uma outra frase forte, carregada da assertividade emotiva das certezas absolutas. A única dúvida que ocorre é a da posição do pronome, tema frequente que é objeto de outras duas respostas: a das particularidades da colocação dos pronomes no Brasil, e a da (a)gramaticalidade de uma frase em que a repetição de sons — «Fi-lo» e «qui-lo» — provoca estranheza.