Ainda a propósito da ação judicial lançada contra o Dicionário Houaiss, sobre a alegada presença de definições racistas, lê-se na Folha de S. Paulo:
«O Houaiss não tem mais "cigano" na sua versão eletrônica. O sumiço ocorreu após ação do Ministério Público Federal para retirar do dicionário "referências preconceituosas" e "racistas" contra ciganos. Ontem, quem digitasse "cigano" na versão eletrônica do Houaiss, disponível no UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha, encontrava aviso de que a "palavra não foi encontrada".»
«Falemos português brando e sonoro / A portugueses que entender-nos cabe» é o repto do árcade Filinto Elísio que neste dia recordamos, na secção Antologia.
Na atualização deste dia, realçamos mais uma questão curiosa da língua: a partilha de particípios passados. É o caso dos verbos exprimir e expressar, em expresso, e de matar e morrer, em morto.
Outro tópico não menos curioso: se o consulente quiser saber, ao analisar a célebre fala do anjo do Auto da Barca do Inferno «Não se embarca tirania neste batel divinal», qual a função sintática de tirania, é-lhe dito que pode escolher entre sujeito e complemento.
Saber bem a língua nativa é muitas vezes a outra face da moeda de saber bem uma ou mais línguas estrangeiras. Sobre a aprendizagem do português e de outras línguas como línguas estrangeiras, consulte os Destaques da página de suporte dos Cibercursos, os cursos em linha do serviço Ciberescola da Língua Portuguesa.