A palavra randomizado está registada no dicionário de José Pedro Machado com o significado: «que apresenta randomização: processo que procura a tendência para a igualização das estimativas». Aurélio regista randomização com o significado de «acidentalização: planeamento em que se procura `controlar´ a influência de variáveis». Na técnica, o sentido de «random» é frequentemente de aleatório (ex.: «random access»: acesso aleatório, «random algorithm»: algoritmo aleatório, «random logic»: lógica aleatória, etc.
Considero o termo randomizado bem formado e já incluído no léxico. Na falta de indicações oficiais, actualizadas, uma palavra está no léxico da nossa língua quando aparece registada em dicionário ou vocabulário considerado de referência por comunidade culta da lusofonia (como por exemplo as obras acima indicadas). Não basta um grupo restrito de pessoas a utilizar.
E eu verdadeiramente só considero que um termo é português quando a sua formação obedece à índole da língua. Neste aspecto, termos como `freudismo´ pronunciado ¦frói¦, ou `chauvinismo´ pronunciado ¦chô¦ são para mim sempre barbarismos.
Claro que, uma vez no léxico, as novas palavras são susceptíveis de se irem enriquecendo com outros valores semânticos, independentemente dos seus falantes num momento da história.
Ao seu dispor,