Li o comentário de Ana Cruz [ver Erros e disparates na televisão I], sobre os erros a que assistiu na SIC, e vieram-me à memória dois recentes disparates que ouvi na TVI, em duas notícias consecutivas de uma edição do seu Jornal Nacional das 20 horas (como se sabe, a hora em que, normalmente, mais gente vê televisão). E os disparates eram estes: a) Noticiou-se o abandono de uma criança, pela própria mãe, «quase à nascença»; b) Noutra notícia sobre a escassez de àgua nas Termas do Luso afirmou-se que, «se a situação se mantiver, a Câmara irá racionalizar a água». A língua é um factor essencial ao entendimento e, por isso, creio que todos devemos procurar falar e escrever o melhor possível. Mas há profissões (como as ligadas à publicidade ou o jornalismo) em que é uma necessidade o bom domínio das palavras, a sua ordenação, pronúncia e significado, não só porque quem escreve e fala nesssas funções se tem de fazer entender, mas também porque é exemplo para milhões de pessoas.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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