Os dicionários Aurélio e etimológico de José Pedro Machado, entre outros, perfilham a opinião de Júlio Moreira: tuta-e-meia (pl. tuta-e-meias) - quase nada, preço vil, pouco dinheiro - provém da expressão matuta e meia, originada no quimbundo mu'kuta. Era moeda de pouco valor nesta língua dos bantas (Angola).
Cândido de Figueiredo, em "Falar e Escrever" (Clássica, Lisboa, 1954), além de apresentar esta hipótese, no entanto, admitiu outra: «Em Espanha, há uma espécie de jogo de cartas chamado tute. Se a pequena quantia, que se arrisca nesse jogo, pudesse, por explicável adaptação, chamar-se tute, não poderia este termo explicar também a nossa tute ou tuta-e-meia?»