A regra consagrada (ou, pelo menos, a mais seguida) na imprensa é grafar-se em minúsculas os títulos das pessoas, sejam académicos, políticos, militares ou quaisquer outros, enquanto os cargos se grafam em maiúscula inicial.
Logo: "a rainha Isabel II e o príncipe Carlos", "o embaixador Mendes", "o procurador-geral da República", "o ministro da Agricultura", "o director-geral de Viação", "o chefe do Estado-Maior", etc. Mas : "a Casa Real britânica", "a Procuradoria-Geral da República", "o Ministério da Agricultura", "a Direcção-Geral de Viação", "a Chefia do Estado-Maior", etc., etc.
Para os presidentes da República e reis (ou rainhas) há quem opte pela maiúscula inicial: "o Presidente Clinton", "o Presidente Sampaio". No caso português, até por esta razão suplementar: o Presidente da República é um órgão de soberania.