Frase 1. - O pronome lhe não é complemento nominal, porque não está a integrar a compreensão dum nome, mas sim dum verbo - de respondeu. Por isso é um complemento verbal.
Frase 2. - Certo. É objecto indirecto.
Frase 3. - A expressão de resolver não pode ser agente da passiva por dois motivos: por um lado, porque não há aqui nenhum verbo na voz passiva; por outro, porque um verbo nunca é agente da passiva.
Não parece que devamos considerar «de resolver», porque a preposição de é exigida por fácil e não por resolver. Temos, pois, fácil de e não de resolver.
Frase 4. - De casa não é complemento nominal, porque não é complemento dum nome.
Frase 5. - Maria do Socorro, como está na consulta, ou talvez queira dizer de Maria do Socorro, não é objecto indirecto. O que este elemento da frase nos transmite é a origem dos avisos. Isto é, determina a origem dos avisos. Chamemos-lhe, pois, complemento determinativo de origem ou de proveniência.
Também não é pleonástico, porque não há aqui pleonasmo.
Talvez que a ideia de pleonasmo tenha origem no facto de termos «avisos... Socorro». Se é o que pensou, não está certo, porque Socorro pertence ao nome duma pessoa, e nada tem que ver com avisos, embora esta palavra possa significar auxílios, socorros.