1. Segundo Vasco Botelho de Amaral, ter que emprega-se quando, antes do que, podemos subentender «algo, coisa, coisas».
Exemplos:
a) «Tenho hoje muito que fazer.» = «Tenho muitas coisas para fazer.»
b) «Tenho que ver.» = «Tenho algo para ver.»
c) «Não tenho (nada) que increpar, nem (nada) que exigir-te», em A Noite do Castelo, de Castilho.
2. Ter de emprega-se quando se subentendem palavras como «necessidade», «precisão», «desejo», «obrigação», ou seja, no sentido de «dever».
3. Assim, com o verbo ver, poder-se-á, dependendo dos contextos, utilizar as expressões tem que ver ou tem de ver; mas, com o verbo vir, só se poderá utilizar a expressão tem de vir.
Exemplos:
a) «Essa questão não tem que ver com o assunto que estamos a discutir.»
b) «Ele tem de ver o que anda a fazer.»
c) «Amanhã, você tem de vir a nossa casa.»
O autor refere mesmo a incorrecção de utilizar ter que por ter de em expressões como “ter que ir”, em vez do correcto «ter de ir». Mas acrescenta que há escritores que, por vezes, incorrem nestas analogias incorrectas.
Exemplos:
a) «Tenho hoje muito que fazer.» = «Tenho muitas coisas para fazer.»
b) «Tenho que ver.» = «Tenho algo para ver.»
c) «Não tenho (nada) que increpar, nem (nada) que exigir-te», em A Noite do Castelo, de Castilho.
2. Ter de emprega-se quando se subentendem palavras como «necessidade», «precisão», «desejo», «obrigação», ou seja, no sentido de «dever».
3. Assim, com o verbo ver, poder-se-á, dependendo dos contextos, utilizar as expressões tem que ver ou tem de ver; mas, com o verbo vir, só se poderá utilizar a expressão tem de vir.
Exemplos:
a) «Essa questão não tem que ver com o assunto que estamos a discutir.»
b) «Ele tem de ver o que anda a fazer.»
c) «Amanhã, você tem de vir a nossa casa.»
O autor refere mesmo a incorrecção de utilizar ter que por ter de em expressões como “ter que ir”, em vez do correcto «ter de ir». Mas acrescenta que há escritores que, por vezes, incorrem nestas analogias incorrectas.