O meu critério fundamenta-se no que está aconselhado pela sua Academia Brasileira de Letras.
Uma sigla designa-se por siglóide quando não tem carácter de palavra e é soletrada letra a letra, todas escritas em maiúsculas (ex.: CPLP). Neste critério serão siglóides UFRJ e PM.
Uma sigla designa-se por siglema quando tem carácter de palavra (pode ser pronunciada como uma palavra, ex.: Petrobrás). Neste espírito, serão siglemas COFINS, Uerj e PIS.
Se o critério for que as siglemas são convencionalmente escritas em minúsculas, então Uerj está correctamente escrita e COFINS não, estando correcto o gabarito. Não está, se PIS for considerada também uma palavra.
Ora tal critério não é usual em Portugal. Temos muitas siglas pronunciadas como palavras que são escritas todas em maiúsculas (ex.: FENPROF).
Pessoalmente, sem consenso no meu país, distingo nas siglemas aqueles casos em que as palavras formadas obedecem à índole da língua, podendo, só neste caso, inserir-se naturalmente no léxico com as letras todas em minúsculas (ex.: óvni). Designo estas siglemas por acrónimos. Na série que apresenta, e nesta ideia, embora não seja uma palavra atestada nos dicionários, cofins obedece à índole da língua e pode ser escrita toda em minúsculas. No espírito de que os acrónimos devem ser escritos todos em minúsculas (não vou tão longe), o gabarito continua certo. Neste meu critério, Uerj já é inaceitável como palavra do léxico; mas pis talvez fosse…
Por outro lado, diz-me que encontrou no seu país COFINS escrita toda em maiúsculas…
Em todas as ciências não exactas é preciso numa questão saber-se bem quais as regras idóneas adoptadas. Qual é a regra adoptada nesse gabarito?
Diferenças neste texto para o novo acordo
Termos para Portugal: exatas, caráter, corretamente, correto, adotada/s, sigloide/s.
Para o Brasil: sigloide/s.