Não podemos dizer que a pronúncia brasileira /se-ques-trar/ já assentou arraiais em Portugal. É necessário que passem muitos anos para se verificar isso. Sirva de exemplo o francês "chauffeur", aportuguesado até em chôfer (ortografia da época); esteve entre nós dezenas e dezenas de anos e não se chegou a radicar. Não assentou arraiais definitivamente. E houve razões para isso. O mesmo pode acontecer com o brasileiro /seqüestrar/. Além de não haver mal nesta pronúncia, porque reflecte a latina, contribuiria para a unificar a pronúncia dos dois países.