De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra «o português apresenta-se como qualquer língua viva, internamente diferenciado em variedades que divergem de maneira mais ou menos acentuada quanto à pronúncia, à gramática e ao vocabulário». Neste sentido, a variedade dialectal falada no Norte de Portugal apresenta um conjunto de características que a distingue das outras variedades do português. Palavras como seja, igreja ou como são pronunciadas de forma diferente daquela que se verifica na norma (variedade linguística comummente aceite como padrão e que surge como referência no ensino, nos meios de comunicação, em ocasiões oficiais etc.). No caso: /seija/, /igreija/ ou /cumo/. O que não significa que o seu uso seja incorrecto. Pelo contrário, ele apresenta apenas características diferentes.