A redondilha menor (ou pentassílabo = verso de cinco sílabas) e a redondilha maior (ou heptassílabo = verso de sete sílabas) foram sempre usadas na poesia popular portuguesa desde os seus primórdios. Os poetas "eruditos" nunca as desdenharam. Camões cultivou-as com mestria: «Aquela cativa / que me tem cativo» (em redondilha menor) e «Perdigão perdeu a pena / não há mal que lhe não venha» (em redondilha maior) são disso exemplo.