Segundo o dicionário Aurélio (2ª ed., pág. 1418), a forma consagrada é punheteiro, uma forma chula. Mais pudibundos, outros dicionários, como o Morais, o da Porto Editora, o de Cândido de Figueiredo e o Dicionário Complementar da Língua Portuguesa de Augusto Moreno, deixam de mencionar o termo. A construção punheteiro segue o que é normal na nossa língua, ao contrário da inexistente forma punhateiro (o o de punho transforma-se em e no processo de adição do sufixo – e não em a. Esta construção já se encontra consagrada na palavra punheta, registada não apenas no dicionário Aurélio como no de Cândido de Figueiredo).