Em Portugal: sidoso. No Brasil: aidético. A origem é idêntica: as iniciais de Síndrome de Imuno-Deficiência Adquirida (SIDA) ou, no inglês original, segundo o "Oxford Advanced Learner's", "Acquired Immune Deficiency Syndrome" (AIDS). Com o uso, a sigla passou à categoria de substantivo: sida em Portugal e aides no Brasil (com acrescento do e, à portuguesa). Como se vê, a diferença é que os portugueses traduziram a designação, enquanto os brasileiros seguiram precedentes como, por exemplo, o do aportuguesamento de radar.
Aidético está dicionarizado no Aurélio. Sidoso, adjectivo e substantivo mais tardio do que sida, cremos que ainda não foi registado em nenhum dicionário.
Em Portugal, os atingidos pela terrível doença também são designados por seropositivos e imunodeficientes, designações, todavia, menos específicas, que não indicam claramente o estado da doença nem se limitam à sida. Ou seja: seropositivo designa quem foi contaminado pelo vírus da sida ou outro (por exemplo, da hepatite); e imunodeficiente, quem tem uma deficiência imunológica com esta ou outra origem.