A regra que sigo é a seguinte (Prontuário da Texto Editora, RO F9):
Acentuam-se com acento agudo as palavras paroxítonas (graves) com t{#ó|ô}nica em vogal aberta a, e, o, e também i, u, que terminem em: -l, -n, -ps, -r, -x, -ã, -ãs, -ão, -ãos, -ei, -eis, -i, -is, -um, -uns, -us (ex.: amável, éden, fórceps, almíscar, tórax, órfã, órfãs, órgão, órgãos, hóquei, amáveis, beribéri, bílis, fórum, fóruns, húmus, etc.). A regra prática que dá resultado nalguns destes casos é pensar a palavra sem o acento:
frequentemente nota-se logo que, sem o acento, a palavra passaria a ser oxítona (ex.: «orfã» ficaria ¦orfã¦, «hoquei» ficaria ¦okei¦, etc.
A terminação es não figura nos casos acima considerados. Peres não tem acento; pela regra prática, nota-se bem que não precisa. É esta a grafia que aparece registada no Vocabulário de Rebelo Gonçalves.
Ao seu dispor.