O assunto é muito vasto, mas vou dar-lhe algumas ideias, que, julgo, lhe serão úteis.
Onde as pessoas tropeçam mais é no modo conjuntivo, que abrange os seguintes tempos simples (além dos compostos): presente, imperfeito e futuro. Nos verbos da 1.ª conjugação (em -ar), o presente apresenta desinências começadas por -e: -e, -es, -e, -emos, -eis, -em (p. ex., fale, fales, etc.). Nos das 2.ª e 3.ª (verbos em -er e em -ir), as desinências são iniciadas por -a: -a, -as, -a, -amos, -ais, -am (p. ex., comas, partam, etc.). O imperfeito tem sempre dois ss, precedidos de -a na 1.ª conjugação, de -e na 2.ª e de -i na 3.ª (exs.: amasse, comesses, partissem). Quanto ao futuro (que é igual ao infinitivo pessoal nos verbos regulares) as desinências têm sempre um r precedido de a na 1.ª conj., de e na 2.ª e de i na 3.ª (exemplos: passares, beberem, partirdes). O que atrás disse, quando se trata de verbos irregulares, nem sempre é assim. Mas não me posso aqui alongar mais, e quanto aos tempos do modo indicativo, seguramente fá-los-á certos instintivamente: o presente, o imperfeito, o perfeito, o mais-que-perfeito simples e o futuro.