A ortografia portuguesa foi praticamente sem regras até 1911, ano da sua instauração, graças sobretudo ao grande foneticista Gonçalves Viana, a D. Carolina Michaëlis e a outros.
Até aí, na Idade Média, escrevia-se mais ou menos como se lia; depois, com os clássicos, passou-se a uma escrita mais ou menos etimológica ou pseudo-etimologica, podendo dizer-se que cada um escrevia como queria, sabia ou julgava saber.
Outros marcos importantes foram os Acordos Luso-Brasileiros de 1931 e de 1945, aos quais no Brasil não se ligou importância, embora nós sempre os cumpríssemos, adoptando o segundo até à data.
Esta é, pois, em resumo a história da nossa ortografia, que dá regras, p. ex. quanto ao emprego das maiúsculas, do hífen, do apóstrofo, da separação das sílabas em fim de linha, dos acentos, etc.