O pronome relativo "cujo", equivalente a "do que", "do qual", "de quem", inicia, efectivamente, orações de valor adjectivo, não devendo, por isso, em princípio, como muito bem observa, caro consulente, ser precedido de vírgula.
No entanto, quando uma oração relativa de "cujo" é colocada intercalada, ou seja, no meio de outra oração, ela deve ser isolada por vírgulas, como o caso que apresenta. A oração "O menino foi aprovado" está dividida em duas partes, tendo-se intercalado uma informação respeitante a esse menino (o facto de a sua mãe ser professora). Não seria utilizada a vírgula, se a frase estivesse assim construída: "Foi aprovado o menino cuja mãe é professora."