O aramaico ou arameu é o grupo de línguas e dialectos muito aparentados entre os da família afro-asiática, ramo semítico. Forma junto com o cananeu o subgrupo ocidental nórdico. O nome é de origem hebraica.
Foi uma das línguas mais importantes da antiguidade. Espalhada em princípio na Síria, onde se estabeleceram antigas tribos de nómadas, os arameus tornaram-se funcionários e mercenários dos reis assírios e persas. O aramaico espalhou-se por todo o Próximo Oriente, ocupando o domínio acádico e eliminando o hebraico e o fenício. Cristo falava em aramaico.
O siríaco ou antigo sírio é utilizado hoje só como língua litúrgica dos maronitas católicos, dos católicos sírios, dos jacobitas sírios, dos nestorianos e outras igrejas. O nome vem do grego e continua o velho nome da Assíria. Foi a única língua literária cristã importada do Mediterrâneo até à Persia, depois do grego, a mais importante língua do Império Romano do Oriente.
N.E.: Segundo Stuart Creason ( "Aramaic", in The Ancient Languages of Syria-Palestine and Arabia, Cambridge, Cambridge University Press, págs. 109), o siríaco é um dialecto oriental do aramaico tardio (200-700 d. C.). O aramaico é um dos dois ramos do grupo do Noroeste da família das línguas semíticas; o outro ramo corresponde ao cananeu, que compreende línguas como o hebraico, o fenício e o moabita (idem, pág. 108). Quanto a neo-siríaco, trata-se de termo sinónimo de aramaico no Dicionário Houaiss, embora não se encontre empregado nas fontes de descrição linguística consultadas.