Como saberá, as regras do hífen nos prefixos e radicais de origem latina são um emaranhado de incoerências que, infelizmente, nem o sempre adiado Acordo Ortográfico as simplificou. Por maioria de razão sucede o mesmo com os pseudoprefixos («radicais latinos e gregos que adquiriram sentido especial nas línguas modernas»1), como o psico-, que, em princípio, obriga ao hífen só quando o segundo elemento começa por h. Portanto: psico-história, psico-historiador, psico-histórico; mas psicoacústico, psicodrama, psicogenética, psicolinguística, psicopatologia, psicossexual, psicossomático, psicoterapia, etc., etc.
1 Vide Edite Estrela, Maria Almira Soares e Maria José Leitão, Saber Escrever, Saber Falar, pág. 118 (Edições D. Quixote, Lisboa)