1) As frases a), b) e c) devem ter o verbo no singular a concordar com o sujeito nenhum, também do singular. É como se disséssemos:
a) Dos homens, nenhum saiu.
b) Deles, nenhum saiu.
c) De nós, nenhum saiu.
2) «Não há nenhumas provas» não significa o mesmo que «não há nenhuma prova». Quando dizemos «Não há nenhumas provas de enquadramento (...)», queremos significar a possibilidade de haver algumas provas, mas não há nenhuma.
Quando dizemos «Não há nenhuma prova de enquadramento», queremos significar a possibilidade de haver, pelo menos, uma prova, mas nem sequer isso há.
3) Se, nas frases a), b) e c) do item 1), substituirmos «nenhum» por «nenhuns», o verbo terá de ir para o plural para concordar com nenhuns:
a) Nenhuns dos homens saíram... = Dos homens, nenhuns saíram...
b) Nenhuns deles saíram... = Deles, nenhuns saíram...
c) Nenhuns de nós saíram... = De nós, nenhuns saíram...
É claro que a substituição de nenhum por nenhuns muda o sentido da frase: quando dizemos nenhum, há a singularidade do sujeito; quando dizemos nenhuns, há a pluralidade.